«On Saturday December 27, the latest US-Israeli attack on helpless Palestinians was launched. The attack had been meticulously planned, for over 6 months according to the Israeli press. The planning had two components: military and propaganda. It was based on the lessons of Israel's 2006 invasion of Lebanon, which was considered to be poorly planned and badly advertised. We may, therefore, be fairly confident that most of what has been done and said was pre-planned and intended.
That surely includes the timing of the assault: shortly before noon, when children were returning from school and crowds were milling in the streets of densely populated Gaza City. It took only a few minutes to kill over 225 people and wound 700, an auspicious opening to the mass slaughter of defenseless civilians trapped in a tiny cage with nowhere to flee.
(...)
The meticulous planning also presumably included the termination of the assault, carefully timed to be just before the inauguration, so as to minimize the (remote) threat that Obama might have to say some words critical of these vicious US-supported crimes.»
Noam Chomsky
domingo, 31 de janeiro de 2010
One Year Ago
«No sábado, 27 de dezembro, teve início o mais recente ataque de EUA-Israel contra palestinos indefesos. O ataque foi meticulosamente planejado, por mais de seis meses, de acordo com a imprensa israelense. O plano tinha dois componentes: militar e propaganda. Baseou-se nas lições da invasão israelense do Líbano em 2006, que foi considerada pobremente planejada e mal divulgada. Podemos, então, estar razoavelmente confiantes em que a maior parte do que vem sendo feito e dito foi intencional e programado.
Isso certamente inclui o momento do ataque: pouco antes do meio-dia, quando as crianças estavam retornando da escola e multidões circulavam nas ruas densamente povoadas da Cidade de Gaza. Levou apenas poucos minutos para matar mais de 225 pessoas e ferir 700, um auspicioso começo de massacre em massa de civis indefesos, presos numa minúscula jaula sem saída.
(...)
O meticuloso plano também incluía o término do assalto, cuidadosamente marcado para logo antes da posse, a fim de minimizar a (remota) ameaça de que Obama pudesse dizer algumas palavras críticas a esses viciosos crimes apoiados pelos EUA.» Noam Chomsky
sábado, 30 de janeiro de 2010
Gaza: a verdade dos factos
«No dia 4 de Novembro de 2008, pelas 20.30 horas, uma unidade de infantaria do exército de Israel penetrou na aldeia de Wadi al-Salqa, na zona central da faixa de Gaza. Os soldados apoderaram-se de uma casa que utilizaram como base, mantendo a família como refém numa divisão da casa.
A partir daquele ponto cercaram uma casa vizinha, ordenando a saída das cerca de vinte e três pessoas que ali viviam. Quando os residentes abandonavam a casa, Haneen Salah al-Humaidi foi ferido nas costas por disparos dos soldados. No entretanto, militantes do Hamas ripostaram à incursão do exército israelita. Aquela unidade militar recebeu reforços apoiados pela força aérea.
Cerca das 22.30 horas, um míssil disparado por um avião militar israelita vitimou Mazen Nazmi Abu Sa'da.
Nas primeiras horas do dia seguinte, o exército israelita destruiu a casa de al-Humaidi, arrasou cerca de 25 mil metros quadrados de terrenos agrícolas e prendeu seis membros da família, entre os quais quatro mulheres.
No dia 5 de Novembro, em Khan Yunis, cerca da meia-noite, dois mísseis disparados pela aviação israelita vitimaram quatro militantes do Hamas, e cerca de uma hora depois, dois outros mísseis, disparados sobre a aldeia de al-Qarara, mataram outro militante do Hamas.
Naquele mesmo dia 4 de Novembro, em Toubas, cerca de 21 quilómetros a nordeste de Nablus, na Margem Ocidental, cerca da 1.10h da madrugada, o exército israelita penetrou no campo de refugiados de al-Far'a, impondo o recolher obrigatório.
Várias casas foram inspeccionadas e destruídas. Em protesto, alguns dos residentes lançaram pedras contra os soldados que abriram fogo sobre a população. Sete pessoas, com idades compreendidas entre os 11 e os 54 anos, ficaram feridas, duas delas com gravidade.
Um dos feridos era um funcionário da UNRWA que se encontrava em serviço no local devidamente identificado.
No dia 6 de Novembro, cerca das 9.55 horas, um grupo de agricultores palestinos trabalhava no cultivo das suas terras numa região situada a leste de Khan Yunis, junto à linha de fronteira entre Israel e a faixa de Gaza. Estavam acompanhados por monitores estrangeiros do Movimento de Solidariedade Internacional claramente identificados. Não obstante repetidas demonstrações sobre o carácter pacífico da sua actividade, uma patrulha do exército israelita abriu fogo sobre os agricultores que foram obrigados a abandonar o local.
Três dias depois, a família Al-Kurd foi expulsa, pelo exército israelita, da casa onde vivia, desde 1956, em Jerusalém Oriental. Situada no bairro de Sheik Jarrah, esta foi a primeira de uma série de 28 habitações de palestinos que Israel pretende desalojar para construir no local o colonato de Shimon Ha Tsadiq – tsadiq significa justo – que integrará 200 casas.
Abu-Kamal, o patriarca da família, refugiado de Jaffa na guerra de 1948, morreria no hospital, cerca de vinte dias depois, com 62 anos de idade, deixando para trás, mulher, cinco filhos e respectivas famílias. Durante semanas, a mulher, Umm-Kamal, abrigou-se numa tenda construída junto àquela que fora a sua casa. No dia 21 de Novembro, um bulldozer do exército destruiu a tenda.
No dia 2 de Dezembro, cerca das 15.30 horas, um avião militar israelita disparou um míssil sobre um grupo de crianças palestinas sentadas à beira da rua junto ao centro de saúde na aldeia de al-Shouka, a sudeste de Rafah, na faixa de Gaza, matando duas crianças de 15 e 16 anos, e ferindo com muita gravidade outras duas, de 14 e 17 anos.»
Carlos Almeida
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Israel: Estado Criminoso
«Assistimos a uma campanha na Comunicação Social em Portugal, apregoando e difundindo toda a argumentação de Israel, mentindo aos portugueses, e escondendo a verdadeira essência do conflito Israelo - Palestino. Assistimos passados 61 anos à continuação da ocupação e da repressão de Israel contra os direitos legítimos do Povo Palestino. Em 1948 Israel espezinhou a resolução 181 da ONU, da partilha em dois estados, um judeu e outro árabe. Em 1948 Israel proclamou a independência em 78% do território e expulsou pela guerra centenas de milhares de Palestinos. Em 1967 ocupou os restantes territórios: Jerusalém Oriental, Cisjordânia, Faixa de Gaza e outros territórios árabes. Israel em violação sistemática, do direito internacional e das resoluções das Nações Unidas continua impune: Na Cisjordânia, com 2,3 milhões de habitantes, 250.000 colonos israelitas controlam 40% do território e as melhores terras agrícolas; continuam as anexações em Jerusalém Oriental, Árabe e na Cisjordânia; continuam a rejeitar a negociação do direito ao regresso dos refugiados Palestinos dos quais mais de um milhão vivem em campos miseráveis na região, em contínuo desrespeito pela decisão 194 da ONU. Nos últimos 15 anos fracassaram todas as conferências, reuniões, processos de paz, quando se chega à questão decisiva da retirada israelita dos territórios ocupados e do estabelecimento de um Estado Palestino independente e soberano nos mesmos territórios de 1967, Israel continua impune, em conluio e com o apoio da comunidade internacional, com os EUA à cabeça, com a Europa rendida, Portugal incluído, e até com a passividade do mundo árabe. O que continua a prevalecer nesta politica de conluio entre os EUA e Israel é a eliminação dos Palestinos enquanto Povo.» MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Doze mil desejos
«Quero tatuagens novas e corações vermelhos desenhados na agenda. Quero tempo a esperar que o tempo passe. Quero tempo que se arraste devagar. E tempo que voe.»
Nikky
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Sol vespertino
domingo, 24 de janeiro de 2010
sábado, 23 de janeiro de 2010
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Global Art
« Like it or not, abandoned and neglected spaces are a global bi-product of industrial abuse. Due to the wasteful nature of capitalist ideologies, “real world” problems, like “homelessness”, “poverty”, and “social alienation” never seem to get solved, yet rethinking and reusing these neglected and abandoned spaces within our own communities can help to ease these “societal ills”... »
from Bimimonsters' blog
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Múltiplas interpretações
«Duas pessoas, observando atentamente o mesmo objecto, têm dele uma visão diferente. Isto quer dizer (...) que, embora o mecanismo da vista seja praticamente o mesmo em todas as pessoas, o juízo que elas fazem do mundo em redor difere de caso para caso. E mais: em certos casos e em certas condições, uma mesma pessoa retira da realidade conclusões visuais diversas, consoante a alteração da sua atitude psicológica ou cultural, consoante os meios de apoio de que possa dispor, consoante o tempo que decorre entre duas análises.»
Rocha de Sousa
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Decidir e agir
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Ilusão
domingo, 17 de janeiro de 2010
Prejudice
«The media seems to be in love with the street-art formula. That is created by bad youths who should be given curfews and have their hoodies ripped off. They are thoughtless vandals who scrawl superficial rubbish on walls so other teens have something nice to look at while they're skateboarding. How easy to stay superficial rather then do your research. Or look at the work.»
Francesca Gavin
sábado, 16 de janeiro de 2010
Tortura em Espanha
«É muitas vezes dificil compreender que ao nosso lado está um Estado que tortura e assassina. É-o porque a comunicação social se esforça por construir uma imagem "democrática" do Estado espanhol. Se os jornais, as rádios e as televisões cumprissem o seu papel, denunciariam todos os actos terroristas cometidos pelo Estado em nome da "democracia" contra o suposto "terrorismo" de quem luta pela liberdade.
(...)
Amaia Urizar foi presa em Outubro de 2004. Aqui fica o relato do tratamento que recebeu. As semelhanças entre estes acontecimentos e as atrocidades nazis não são ficticias, são reais.
(...)
Então senti o metal entre as minhas pernas e um guarda civil sussurrou-me que não me mexesse. Eu chorava e comecei a gritar como uma louca, enquanto fazia forças para juntar as minhas pernas, mas não podia porque tinha os tornozelos atados aos pés da cadeira... Pôs-me a pistola entre as pernas e com a mão apalpou-me as cuecas; eu gritava-lhe que me deixasse em paz, mas ele começou-me a bater-me nos ouvidos com estalos e gritava-me que estivesse quieta ou que se ia escapar um tiro porque a pistola estava carregada. Ouvia as gargalhadas dos restantes dizendo coisas do estilo "vaca, puta, vais gostar..". Introduziu-me o canhão da pistola na vagina enquanto me gritava ao ouvido uma e outra vez "que te digo quando te foder, gora ETA?" Não podia parar de chorar e já não tinha forças para gritar. Começou-me a introduzir e a tirar a pistola de forma mais violenta, o que me provocava dor, enquanto que o que me sussurrava "sim, tu gostas, puta", "não vais ter um filho porque te vou dar dois tiros"...O seu odor metia-se dentro de mim, enojava-me, não sei se alguma vez me sairá este cheiro da cabeça...Estavam-se todos a rir (...) metia-me e tirava o canhão da pistola na vagina e sovava-me o peito de forma brusca, apertando-me o peito com as mãos. Notava dentro de mim o frio do metal, eles repetiam que a pistola estava carregada e que se disparassem a culpa seria minha... Não sei quanto tempo se prolongou a violação mas fiquei muda, estava como perdida; naquela habitação estavam a violar o meu corpo (...)»
Associação de Solidariedade com Euskal Herria (ASEH)
Assina e divulga http://www.petitiononline.com/ehpt1974
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Faixa de Gaza: 90% da água não é potável
«Densamente povoada, a Faixa de Gaza, sofre escassez crónica de água, agravada com a destruição das suas infra-estruturas de distribuição de água e de saneamento público pelas forças israelitas na sua última agressão militar, da manutenção do cerco do mesmo território e com o impedimento de receberem as peças e equipamentos em quantidade necessária para substituição dos que foram destruídos ou danificados pelos bombardeamentos israelitas.»
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Não à extradição dos independentistas bascos!
«Várias entidades e organizações, entre as quais o Relator da Comissão da ONU contra a Tortura e a Amnistia Internacional, têm denunciado, ao longo dos anos, as sucessivas denúncias de tortura por parte de presos políticos bascos. Simulação de afogamento, asfixia através de saco, choques eléctricos nos genitais, tortura do sono e espancamentos são alguns dos métodos utilizados. Entre os milhares de casos destacamos alguns. Em 2001, Unai Romano saía com a cara irreconhecível de um interrogatório policial. Em 2004, foi publicado o relato chocante de Amaia Urizar, que num interrogatório viu o seu corpo ser violado com uma pistola. Em 2008, após ser detido, Igor Portu dava entrada no Hospital de Donostia com uma perfuração num pulmão.»
Associação de Solidariedade com Euskal Herria (País Basco)
Assina a petição em http://www.petitiononline.com/ehpt1974
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
BOM ANO 2010!!!
Pois é, amigos do ciberespaço!, este ano, por muitos e variados motivos, não houve possibilidade de repetirmos a iniciativa do envio de cartões como aconteceu no ano passado. Quem não se lembra, pode consultar aqui e aqui :)))
Ainda assim, e se ainda for a tempo, gostaria de deixar aqui os votos de um BOM ANO 2010 a todos!
É com humildade e gratidão que acolho a quase centena e meia de visitas semanais a este modesto blog. Entre as tantas responsabilidades e solicitações da vida, é com esforço (e satisfação) que se vai ainda pintando no espaço público e também mantendo este blog activo.
Mais de dois anos após o ter iniciado e 700 posts depois, deixo o meu agradecimento fraterno a todos os que venho conhecendo, porque atrás de cada visita, de cada comentário, de cada email que recebo, há uma pessoa com uma identidade única e que, por sorte minha, trata-me sempre com correcção e simpatia absolutas. Já agora, desculpem-me aqueles a quem nem sempre consigo dar uma resposta atempada.
A todos, pois, remeto os meus pessoais e sinceros votos de um ano de 2010 repleto de SAÚDE no corpo, LUZ na mente e AMOR no coração!
E que o nosso mundo colectivo vá sendo um lugar cada vez mais justo e sereno para todos!
Abraços ;)))
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Racionalización mecánica
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
domingo, 3 de janeiro de 2010
Amazing Life!
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