« 12 de Março de 2011
Um milhão de pessoas na Avenida da Liberdade em Protesto da Geração À Rasca
Este e-mail vai circular hoje e será lido por centenas de milhares de pessoas. A guerra contra os patrões capitalistas está a começar. Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm andado a fazer, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos filhos! Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer TUDO para mudar o rumo deste abuso!
PROTESTO APARTIDÁRIO, LAICO E PACÍFICO.
VAMOS PÔR OS RICOS A PAGAR A CRISE QUE ELES PRÓPRIOS CRIARAM!
Nós não vivemos acima das nossas possibilidades, ELES É QUE VIVEM ACIMA DAS NOSSAS POSSIBILIDADES!
CONTRA
A INJUSTIÇA
AS DESIGUALDADES SOCIAIS
O ROUBO NOS SALÁRIOS
A DEPRECIAÇÃO DO VALOR DO TRABALHO
A DESTRUIÇÃO DO ESTADO-PROVIDÊNCIA
O DESEMPREGO
A PRECARIEDADE LABORAL
O FIM DOS DIREITOS SOCIAIS
A IMPOSSIBILIDADE DE COMPRAR CASA OU CARRO OU SUSTENTAR UM FILHO
Pelo direito ao emprego!
Pelo direito à educação!
Pela melhoria das condições de trabalho e o fim da precariedade!
Pelo reconhecimento das qualificações, competência e experiência, espelhado em salários e contratos dignos!
Porque não queremos ser todos obrigados a emigrar, arrastando o país para uma maior crise económica e social!
No dia 12 de Março pedimos a cada um que leve escritas, numa folha A4, as razões que o levaram a protestar. No final, as folhas serão todas recolhidas para serem entregues na Assembleia da República.
MANIFESTO
Nós, desempregados, "quinhentoseuristas" e outros mal remunerados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, trabalhadores intermitentes, estagiários, bolseiros, trabalhadores-estudantes, estudantes, mães, pais e filhos de Portugal.
Nós, que até agora compactuámos com esta condição, estamos aqui, hoje, para dar o nosso contributo no sentido de desencadear uma mudança qualitativa do país. Estamos aqui, hoje, porque não podemos continuar a aceitar a situação precária para a qual fomos arrastados. Estamos aqui, hoje, porque nos esforçamos diariamente para merecer um futuro digno, com estabilidade e segurança em todas as áreas da nossa vida.
Protestamos para que todos os responsáveis pela nossa actual situação de incerteza - políticos, empregadores e nós mesmos – actuem em conjunto para uma alteração rápida desta realidade, que se tornou insustentável.
Caso contrário:
a) Defrauda-se o presente, por não termos a oportunidade de concretizar o nosso potencial, bloqueando a melhoria das condições económicas e sociais do país. Desperdiçam-se as aspirações de toda uma geração, que não pode prosperar.
b) Insulta-se o passado, porque as gerações anteriores trabalharam pelo nosso acesso à educação, pela nossa segurança, pelos nossos direitos laborais e pela nossa liberdade. Desperdiçam-se décadas de esforço, investimento e dedicação.
c) Hipoteca-se o futuro, que se vislumbra sem educação de qualidade para todos e sem reformas justas para aqueles que trabalham toda a vida. Desperdiçam-se os recursos e competências que poderiam levar o país ao sucesso económico.
Somos a geração com o maior nível de formação na história do país. Por isso, não nos deixamos abater pelo cansaço, nem pela frustração, nem pela falta de perspectivas. Acreditamos que temos os recursos e as ferramentas para dar um futuro melhor a nós mesmos e a Portugal.
Não protestamos contra as outras gerações. Apenas não estamos, nem queremos estar à espera que os problemas se resolvam. Protestamos por uma solução e queremos ser parte dela.
Há uma bolha de raiva que está a crescer e que vai rebentar!
É enorme o risco de explosão social!
Antes que o ressentimento geracional descambe em violência vamos exigir os nossos direitos através do voto mas também dos movimentos democráticos!
A ideia é juntar todos os que não têm emprego, nem salários.
Os que se arrastam de estágio em estágio e nunca receberam subsídio de férias nem sequer de desemprego.
Os que adiam a vida na incerteza dos recibos verdes.
Os que, mesmo superqualificados, resistem a emigrar.
Os milhares de jovens que compõem a "geração sem remuneração" de que fala a música dos Deolinda, cuja letra surge transformada em canção de protesto, hino geracional, o que se lhe queira chamar.
O importante é juntar muita gente no dia 12 de Março, para mostrar que chegou o momento de dizer basta.
REVOLUÇÃO JÁ!!!!!!! »
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