terça-feira, 30 de novembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
domingo, 28 de novembro de 2010
Transição
sábado, 27 de novembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
1, 2, 3, 4... Stencil!
A longevidade de um stêncil depende principalmente do material que o constitui e das vezes que é usado. Dure mais ou dure menos, um dia inevitavelmente terá de ser substituído. Passo a passo, o exercício de cortar um stêncil requer minúcia e paciência. No fim, podemos comparar o antigo com o novo. Deixamo-los juntos por um bocado, para que se cumprimentem e conversem entre si, de modo a que, antes de passar à reforma, o stêncil usado transmita os seus conhecimentos e a sua experiência àquele que o vai substituir.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
Arroz e lentilhas
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Noites Submersas
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Oferenda
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Six Months Later
Since we did this painting we had never come back untill today. Here's the picture at daylight :)
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Quiet Mind
«A quiet mind is all you need. All else will happen rightly, once your mind is quiet. As the sun on rising makes the world active, so does self-awareness affect changes in the mind. In the light of calm and steady self-awareness, inner energies wake up and work miracles without any effort on your part.»
Nisargadatta Maharaj
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Derretido
domingo, 14 de novembro de 2010
Workers Resistance
sábado, 13 de novembro de 2010
Testando difusores #3
A Montana espanhola (em contraponto com a Montana alemã) fabrica em Barcelona as latas Hardcore, que são das mais antigas no mercado e das mais populares no mundo inteiro. São de alta pressão, o que significa que, para a realização de linhas finas, não só é recomendável a utilização de skinny caps (como os testados na imagem) como também é necessário haver contenção ao premir o difusor e aproximá-lo o mais possível da parede (nesta nossa experiência, cerca de um centímetro de distância).
De resto, hoje voltámos a seguir os mesmos critérios na prossecução do nosso estudo, o que contempla também o uso de latas novas.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Autódromo
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Inspiration
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Jardim no Monte
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Incansável
domingo, 7 de novembro de 2010
sábado, 6 de novembro de 2010
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Não vivemos acima das nossas possibilidades
31% das famílias estão no escalão imediatamente acima do limiar de pobreza - ganham entre 379 e 799 euros. 21% não têm qualquer margem para qualquer despesa inesperada. 12% não conseguem comprar os medicamentos que precisam. Muitos deles, apesar de terem mais qualificações do que os seus pais, vivem pior do que eles. 35% vivem confrontadas com situações frequentes de escassez, o que inclui a impossibilidade de aquecer a casa ou de usufruir de baixas médicas para não perder rendimentos. 57% vivem com um orçamento familiar abaixo dos 900 euros.
Este povo pobre desconfia dos outros, desconfia do poder (70%), não está satisfeito com as suas condições de vida mas, extraordinariamente, considera-se feliz. Mais de um terço dos insatisfeitos diz que nada faz para mudar de emprego, 63% recusa a possibilidade de emigrar e apenas uma minoria diz que deseja voltar a estudar.
Este estudo diz-nos duas coisas.
A primeira é evidente para quem conheça o País: os portugueses não vivem acima das suas possibilidades. Vivem abaixo delas. Há uma minoria, isso sim, que garante para si a quase totalidade dos recursos públicos e privados. Somos, como se sabe, o País mais desigual da Europa. Temos dos gestores mais bem pagos e os trabalhadores que menos recebem. Somos desiguais na distribuição do salário, do conhecimento, da saúde, da justiça. E essa desigualdade é o nosso problema estrutural. É esse o nosso défice. Ele cria problemas económicos - deixando de fora do mercado interno uma imensa massa de pessoas -, orçamentais - deixando muitos excluídos dependentes do apoio do Estado -, sociais, culturais e políticos.
A segunda tem a ver com isto mesmo: a pobreza estrutural não leva à revolta. Dela não resulta exigência. Provoca desespero e resignação. Resignação com a sua própria vida, resignação com a desigualdade e resignação com a incompetência dos poderes públicos. A pobreza não apela ao risco. Não ajuda à acção. O atraso apenas promove o atraso.
Nos últimos 25 anos entraram em Portugal rios de fundos europeus. Aconteceu com eles o que aconteceu com todas as oportunidades que Portugal teve nos últimos séculos. Desde o ouro do Brasil, passando pelo condicionalismo industrial do Estado Novo e acabando nos fundos europeus, nos processos de privatização para amigos e no desperdício em obras públicas entregues a quem tem boas agendas de contactos, que temos uma elite económica que vive do dinheiro fácil, do orçamento público e da desigualdade na distribuição de recursos. Essa mesma que, em tempo de crise, o que pede é redução do salário e despedimento fácil.
Repito: os portugueses não vivem acima das suas possibilidades. Apenas vivem num País onde as possibilidades nunca lhes tocam à porta. O nosso problema é político. É o de uma economia parasitária de um Estado sequestrado por uma minoria que não inova, não produz e não distribui. De um Estado e de um tecido empresarial onde os actores se confundem. De um regime pouco democrático e nada igualitário. E de um povo que se habituou a viver assim. De tal forma resignado que aceita sem revolta que essa mesma elite lhe diga que ele, mesmo sendo pobre, tem mais do que devia. »
Daniel Oliveira
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
3º aniversário
Dalaiama Best Of from Dalaiama Street Art on Vimeo.
Hoje é um dia especial. Já são 3 anos de actividade neste blog, e muitos mais a intervir nas ruas! Comemoremos pois com o lançamento de um novo filme, aliás bastante apropriado para a ocasião: Dalaiama - Best Of. Today is the third anniversary of this blog. 3 years in the internet and many more intervening in the streets. Today is a good day to officialy release the newest Dalaiama's film: BEST OF.