segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
6:00 AM
Segunda-feira, 6 horas da manhã, a começar a semana no Monte Estoril :)
Painted just one hour ago. Good morning Monte Estoril! :)
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Fight for Democracy
«Let us be democratic and ask our audiences to tell us their desires, and let us show them alternatives. Let us hope that one day – please, not too far in the future – we'll be able to convince or force our governments, our leaders, to do the same; to ask their audiences – us – what they should do, so as to make this world a place to live and be happy in – yes, it is possible – rather than just a vast market in which we sell our goods and our souls. Let's hope. Let's work for it!»
Augusto Boal
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Cascais (viaduto)
As pessoas não fazem ideia das dificuldades que um artista urbano enfrenta no cumprimento da sua missão. Há lugares altos, com acessos íngremes, difíceis de alcançar. Uma vez chegando lá a cima, a inclinação do terreno provoca quedas, deslizamos por ali abaixo, levantamo-nos, tornamos a subir, voltamos a escorregar vários metros, erguemo-nos e caímos repetidamente, apenas uma persistência determinada nos permite concluir a empreitada.
People have no idea how hard it can be to do street art. We must have persistence in the fulfilment of our mission. Some places are quite difficult to reach. We go up there, we slip down, we fall once, we stand up, we fall twice, we stand up again, and again, and again... People have no ideia how hard it can be...
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Cidadão não praticante
«O cidadão com fraca memória e fraca prática de democracia tem mais tendência para não participar nas escolhas em que se joga o nosso futuro colectivo, como se lhe fosse indiferente que na sociedade vingassem projectos tão distintos quanto, por exemplo, o que defende que o contrato de base da democracia tem como finalidade o bem comum e por isso exige um Estado social assente na prestação de serviços públicos universais e de qualidade e, por outro lado, o que defende um Estado mínimo e assistencialista, por ser o que melhor assegura a interesses privados todas as formas de predação dos recursos públicos.»
Sandra Monteiro
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Exploração do trabalho e aumento dos lucros
«Ao longo do século XX, as reivindicações de uma redução do horário de trabalho (sem redução de salário) sucederam-se. Hoje, o patronato, sempre que pode e que tem a força suficiente, impõe ou tenta impôr, por todos os meios (neste caso, aproveitando a boleia que o governo lhe oferece) todas as medidas que directa ou indirectamente lhe garantam o aumento do horário de trabalho, ou seja o aumento do sobretrabalho não pago, ou seja, a sobre-exploração do trabalho e o consequente aumento dos seus lucros.»
Manuel Gusmão
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Nova forma de escravatura
«Com o dobrar do século, configura-se uma nova forma de escravatura, que não necessita de grilhetas, mas é igualmente alienante. Conjugam-se com grande eficácia os mecanismos de produção de reservas de desempregados, de extrema desregulação das relações de trabalho e de captura dos salários pelos sistemas de crédito, com o controlo e manipulação dos sistemas de produção e intermediação de cultura, informação e ideologia, de um modo digno de uma descrição orwelliana.»
Pedro Penilo
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Cidadão praticante
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Anti-capitalismo
«O tipo de protesto que existe no Cairo é eficaz para derrubar ditadores, mas não podemos passar de uma ditadura pró-Estados Unidos, pró-Israel, anti-Irão e anti-Islão para uma democracia pró-Estados Unidos, pró-Israel, anti-Irão, anti-Palestina. Precisamos de transformações mais profundas. Não para derrubar Ben-Alis e Mubaraks, mas para derrubar o sistema capitalista.»
Boaventura de Sousa Santos
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Recentíssimo
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Não-verbal
«A ausência de texto é um factor essencial, na medida que cria mais expectativa, incógnita e mistério, por não permitir uma leitura óbvia e directa, não ter um nome ou título, causando no público um efeito de diversificação de significados – são as pessoas que lhe dão nome, consoante as suas interpretações pessoais.»
+- (artista urbano)
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Amigos
domingo, 13 de fevereiro de 2011
sábado, 12 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Nesta noite
Como se sabe, em Portugal, mesmo em tempos de crise e de empobrecimento geral, os bancos conseguem lucros escandalosamente desmedidos. Quando há aumento dos impostos pagos por todos, os bancos, protegidos por sucessivos governos vassalos do capital, pagam menos imposto que qualquer outra empresa. Numa altura em que se exigem sacrifícios aos cidadãos, em que se extinguem apoios sociais fundamentais, em que se rouba nos salários de quem trabalha, os banqueiros, sempre abastados, são poupados aos sacrifícios e ainda recebem apoios financeiros do Estado. Por mais voltas que se dê, por mais que se tente negar as evidências, o neoliberalismo e o capitalismo financeiro conduzem à concentração da riqueza, geram ricos cada vez mais ricos e pobres cada vez mais pobres.
Neste contexto, pintar a fachada de um banco é extremamente arriscado. Quem vive na opulência egoísta não gosta da arte militante, e valer-se-á do seu poder musculado para perseguir e esmagar artistas bem intencionados. Se os apanhar.
Portanto, é preciso planear a intervenção cuidadosamente. É necessário rapidez e disciplina. As dificuldades do desafio são ultrapassadas graças à tenacidade de um autêntico espírito de missão.
As desigualdades sociais persistirão enquanto os cidadãos subservientes o permitirem. A luta e a resistência devem ser modos de vida. Por uma sociedade melhor.
Neste contexto, pintar a fachada de um banco é extremamente arriscado. Quem vive na opulência egoísta não gosta da arte militante, e valer-se-á do seu poder musculado para perseguir e esmagar artistas bem intencionados. Se os apanhar.
Portanto, é preciso planear a intervenção cuidadosamente. É necessário rapidez e disciplina. As dificuldades do desafio são ultrapassadas graças à tenacidade de um autêntico espírito de missão.
As desigualdades sociais persistirão enquanto os cidadãos subservientes o permitirem. A luta e a resistência devem ser modos de vida. Por uma sociedade melhor.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Democracia nas ruas
Em primeiro lugar, é nosso ponto de vista que o espaço público pertence a todos. Não apenas às empresas de publicidade que agressivamente nos bombardeiam exaustivamente procurando impor modelos identitários a seguir. Não apenas aos construtores de prédios de arquitectura feia mas rentável do ponto de vista económico, os chamados 'mamarrachos'. Não apenas à incultura e despreparação dos executivos camarários que promovem alterações urbanísticas de critério duvidoso, muitas vezes bloqueando à vista a paisagem, impondo trajectos aos veículos, ao corpo e aos olhos. Fundamentalmente, é nosso princípio que o espaço público, em democracia, pertence não apenas aos poderes económicos e políticos mas principalmente ao cidadão comum.
Neste sentido, o espaço público deve ser usado sem reservas. Todas as intervenções que ali acontecem são da autoria das pessoas e a elas se destinam. A rua enaquanto espaço colectivo é um lugar de debate, de troca de pontos de vista, de contradições, de expressão do Belo mas também do questionamento desse e de outros conceitos. Os espaços públicos são, por excelência, os lugares onde acontece a democracia. Os poderes políticos, subordinados aos poderes económicos, desejariam transformar as ruas em não-lugares, em meros corredores inócuos entre duas catedrais de consumo, ou elas próprias, as ruas, serem também locais de consumo. Mas a rua é mais do que isso. É preciso defender o seu carácter múltiplo, como campo aberto no exercício de infinitas cidadanias.
Por isso pinta-se nas ruas. Por isso o que se acabou de pintar adquire imediatamente a força da obra de arte exposta sem intermediários, lugares de culto próprios ou restrições de qualquer espécie. O que é, é. Está logo ali, exposto à mecânica do visível. Para ser fruído por todos, sem discriminações nem necessidade de comprar bilhete de acesso.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Estamos lá
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Parva que eu sou
«Sou da geração sem remuneração
e não me incomoda esta condição.
Que parva que eu sou!
Porque isto está mal e vai continuar,
já é uma sorte eu poder estagiar.
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração 'casinha dos pais', se já tenho tudo, pra quê querer mais? Que parva que eu sou! Filhos, marido, estou sempre a adiar e ainda me falta o carro pagar, Que parva que eu sou! E fico a pensar que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração 'vou queixar-me pra quê?' Há alguém bem pior do que eu na TV. Que parva que eu sou! Sou da geração 'eu já não posso mais!' que esta situação dura há tempo demais E parva não sou! E fico a pensar, que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar.»
Deolinda
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Eusboço's posters
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Arte na rua
«Sabemos, perfeitamente, de que lado estamos: contra o reaccionarismo, a ignorância mais profunda e a falta de sensibilidade. No fundo, sabemos que, ao mesmo tempo que defendemos o património (não esquecendo que até o graffiti pode ser património), recusamos a repressão, entendemos que se deve investir em políticas sociais de dinamização dos bairros e de integração dos jovens e agrada-nos, ainda, que a arte saia à rua, em espiral criativa de desordem e radicalidade.»
José Soeiro e João Teixeira Lopes
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Existo, logo penso
Primeiro existimos, depois pensamos. Por isso não somos o que pensamos, existimos e somos o que somos. Também pensamos que somos, mas essencialmente existimos. Existimos e somos o que somos. Simplesmente.
First we exist, then we think. So we are not what we think, just we exist and we are what we are. We also think we are, but mainly we exist. We exist and we are what we are. Simply that.
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