domingo, 31 de março de 2013
A água que cai nos telhados
Pintado numa noite de chuva, visitado num dia de chuva :)
Painted and photographed under the rain :)
sábado, 30 de março de 2013
Any Response Is Good
«Hopefully the odd passer-by will see the work and react to it. Positive or negative, any response is good for me — once work is out on the street it's fair game to be loved or criticized, I release all control of it once I put it out there.»
Asbestos (street artist)
sexta-feira, 29 de março de 2013
Comboio no Estoril
Tal como fizemos ontem em São João, também visitámos a estação de comboios do Estoril.
Just as we did yesterday in São João do Estoril, today we also visited the Estoril's train station.
quinta-feira, 28 de março de 2013
Comboio em São João do Estoril
Quem tiver passado hoje pela estação de comboios de São João do Estoril ter-se-á deparado com a nossa recentíssima intervenção no cais de embarque. Na madrugada chuvosa de hoje, a pintura foi concluída a tempo do primeiro comboio da manhã, ainda antes das 5h30m.
Despite the rain we painted at São João do Estoril's train station today. We finished just before dawn when the first morning train arrived.
quarta-feira, 27 de março de 2013
The Layers of the City
«I like to interact with the space that's around me and the streets are ripe with opportunities to express yourself. Whether it's a painting I've put up on a wall or a sticker on a lamppost, it all adds to the layers of dirt and personality of a city. My paintings are meant to become part of their environment and the longer they stay up, the more they blend in and integrate with the walls.»
Asbestos (street artist)
terça-feira, 26 de março de 2013
segunda-feira, 25 de março de 2013
Absolvição em Tribunal
« Acórdãos TRC
Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra
(...)
Descritores: CRIME DE DANO
DESFIGURAÇÃO
PINTURA EM VIADUTO
PROVA DA DESFIGURAÇÃO
Data do Acordão: 20-05-2009
Votação: UNANIMIDADE
Tribunal Recurso: COMARCA DE VISEU – 3º J
Texto Integral: S
Meio Processual: RECURSO PENAL
Decisão: REVOGADA
Legislação Nacional: ARTIGO 212º DO CP
Sumário:
1. Cabe na desfiguração do crime de dano prevista no art.º 212º do CP actos como pintar, sujar, colar coisas sobre ela.
2. Não pode todavia relevar como desfiguração constitutiva do crime toda e qualquer acção de modificação da aparência, designadamente os actos sem a dignidade penal suposta pela destruição ou inutilização.
3. Constituindo a caracterização do dano (desfiguração) o elemento típico do crime, não é a defesa que tem que provar a sua inexistência. É a acusação que tem que provar a sua verificação.
4. Tendo sido efectuada a pintura duma frase num viaduto urbano, sem que a acusação faça qualquer referência a algum aspecto especial de interesse urbanístico ou paisagístico do referido viaduto, ou identifique qualquer especificidade do viaduto particularmente susceptível à alteração relevante da aparência, para além daquela que é normal num viaduto ou passagem aérea sobre outra via, em forma de ponte, em betão vulgar, tão-pouco se referindo qualquer efeito corrosivo/danoso da tinta utilizada ou sobre o efeito da pintura no aspecto geral do viaduto ou ainda da relevância da pintura da frase, com a dimensão do escrito, na aparência do dito viaduto não se verifica o elemento objectivo (desfiguração danosa) do tipo de crime.
Decisão Texto Integral: I. Relatório
L... e C..., arguidos devidamente identificados nos autos, recorrem da sentença na qual o tribunal recorrido decidiu:
- Condená-los, pela prática, em co-autoria material de um crime de dano p e p pelo art. 212º, n.º1, do C. Penal, cada um na pena de 50 (cinquenta) dias de multa à taxa diária de € 7,00 (sete euros); e ainda
- A pagarem, solidariamente, ao demandante civil, Município de Viseu, a quantia de € 102, 00 (cento e dois euros), acrescida de juros de mora, à taxa legal, vencidos e vincendos desde a notificação para a contestação do pedido até integral e efectivo pagamento.
(...)
A) Factos provados:
1. No dia 11 de Abril de 2006, cerca das 23 horas e 10 minutos, os arguidos, agindo de comum acordo e conjugação de esforços e intentos, pintaram numa das paredes do Viaduto, sito na Estrada da Circunvalação, junto à Universidade Católica, em Viseu, a seguinte frase: “8º CONGRESSO-TRANSFORMAR O SONHO EM VIDA, 20 E 21 DE MAIO, V.N. GAIA, ABC...”;
(...)
III. Decisão
Nestes termos decide-se julgar procedente o recurso com a consequente revogação da decisão recorrida, absolvendo-se os arguidos do crime e do pedido de indemnização civil assente nos pressupostos da responsabilidade criminal. ------
Sem custas.»
[ http://www.dgsi.pt/jtrc.nsf/0/f87113445ad61e31802575d900484989?OpenDocument ]
domingo, 24 de março de 2013
Let It Be
Há quem acredite ser possível impedir as manifestações populares no espaço público. Mas como? Há milhares de anos as paredes são um suporte de eleição. Como contrariar a natureza humana vocacionada para a comunicação? Quem é que consegue impedir uma criança de gargalhar, um cão de latir, um pássaro de voar?
Some people believe it's possible to stop people from expressing themselves in the streets. Is it? For thousands of years we've been out there scratching the walls. How do you stop children from laughing, dogs from barking, birds from flying?
sábado, 23 de março de 2013
Derrube-se este (des)governo!!!
«Como bem sabem o governo de Pedro Passos Coelho e o presidente Aníbal Cavaco Silva, os governados já não acreditam que esta maioria faça o país regressar ao investimento, ao crescimento e ao emprego, nem que ela possa representar-nos numa renegociação da dívida que afronte os credores. Foi por isto que a exigência da demissão do executivo e de marcação de uma consulta popular marcou as manifestações de 2 de Março. E é também o que exprime uma sondagem que mostra o divórcio entre as escolhas do governo e as de um povo que elege a aposta no Estado social e na criação de emprego, prioridades que implicam cortes na dívida e nas parcerias público-privadas. Passos Coelho, peão convicto, continuará, com a Troika, a aproveitar o tempo que tiver para cumprir o programa político que os une, justificando mais austeridade com a conjuntura europeia.»
Sandra Monteiro
sexta-feira, 22 de março de 2013
quinta-feira, 21 de março de 2013
Seis meses depois
Obtidas hoje, pela primeira vez são aqui apresentadas fotografias desta pintura à luz do dia.
Six months later, daylight pictures (taken today) of this painting are shown for the first time.
quarta-feira, 20 de março de 2013
HAT TRICK
Antes de o sol nascer espalhámos tintas e ideias. Foram paredes umas a seguir às outras.
Just before dawn today, Dalaiama hit the city three times! Yeeeeeah!
terça-feira, 19 de março de 2013
STRIKING BACK!!!
Hey you, big trademarks and giant corporations!
STOP FORCING YOUR UNWANTED MESSAGES ON THE PUBLIC EVERY DAY!
Dalaiama is going up against your impudence!
Beware of us!
Be afraid!
Expect us!
WE ARE STRIKING BACK!
segunda-feira, 18 de março de 2013
domingo, 17 de março de 2013
sábado, 16 de março de 2013
Testando difusores #8
Continua a produzir resultados positivos o estudo metódico. Desta feita, seguindo sempre os mesmos critérios, experimentámos o Soft Skinny Level 3.
Trata-se de um difusor macio que permite alcançar traços finos e certeiros. E igualmente versátil: quando usado um pouco mais afastado do suporte desenha linhas relativamente largas. Talvez inadequado para o preenchimento de grandes áreas, mas ótimo na realização de contornos bem marcados.
quinta-feira, 14 de março de 2013
Family
«The easiest way for your children to learn about money is for you not to have any.»
Katharine Whitehorn
terça-feira, 12 de março de 2013
3 cartazes, 3 longevidades diferentes
Já referimos várias vezes (por exemplo aqui e aqui e etc) que um cartaz pode resistir muito pouco tempo numa parede. Essa longevidade, imprevisível e normalmente reduzida, é com certeza o seu aspecto mais negativo. É portanto compreensível que às vezes um cartaz possa durar 6 meses, uma semana ou dois anos (conforme as imagens acima). Neste sentido, não nos sai da cabeça a emblemática afirmação de Lindas Ex.
segunda-feira, 11 de março de 2013
As consequências ambientais das Troikas
«Servir uma dívida externa (pública e privada) com as proporções que conhecemos, ao ritmo acelerado com que se pretende fazê-lo, tem inevitavelmente como consequência não só uma impiedosa extração e transferência para o exterior de uma grande parte dos frutos do trabalho dos portugueses, durante muitos anos, como pode induzir uma intensificação sem precedentes da exploração dos recursos naturais. Se esta exploração for acompanhada de relaxamento de normas de controlo dos impactos ambientais da atividade extrativa, o resultado pode ser catastrófico.
Ouvimos falar de concessões mineiras, de concessões de exploração de recursos mineiros no mar e de mirabolantes investimentos estrangeiros nestes domínios. Tudo isso em nome do aumento das exportações, do reequilíbrio das contas externas e do serviço da dívida. Mas o que exatamente se prepara é pouco conhecido, e não sendo conhecido, não tem sido praticamente discutido.
Qual poderá ser o custo social e ambiental destes mirabolantes projetos? Não sabemos, e pior do que não sabermos é constatarmos que, em nome da atração de capitais, existe a intensão de aligeirar os procedimentos de licenciamento e os requisitos dos estudos de impacto ambiental.
Entre o pouco que sabemos encontra-se o que é possível descobrir em alguns documentos oficiais.
No relatório do orçamento de estado de 2013, por exemplo, pode ler-se que no “âmbito do estímulo do investimento e dos sectores produtivos da economia portuguesa, o Governo irá lançar uma nova iniciativa para reformar, de forma profunda, o regime de licenciamento em Portugal, promovendo a desburocratização e reduzindo os custos de contexto. Os objetivos passam pela simplificação, redução e desmaterialização de todos os procedimentos de licenciamento na economia por forma a reduzir as barreiras ao investimento e ao bom funcionamento da economia”.
No mesmo relatório informa-se que “esta reforma recairá, também, nas áreas transversais do ambiente e do ordenamento do território com a revisão do regime de avaliação de impacto ambiental, já no final deste ano, e com a reforma profunda do enquadramento legislativo do ordenamento do território”.
O que está em causa não é uma mera redução de burocracia inútil. Na realidade quem escreveu estas linhas acredita que a atração de capitais depende de um relaxamento de normas ambientais e de planeamento territorial que são um luxo para países endividados.»
domingo, 10 de março de 2013
Ver a cidade de perto
Nunca nos cansaremos de admirar as texturas das paredes, observando-as de muito perto até é possível ver-lhes os poros coloridos.
We'll never get tired of contemplating the colourful textures around us. If you look close enough you'll find how extraordinary can be the city's skin.
sábado, 9 de março de 2013
Supremacía de los banqueros
«En el fondo, las reglas y las leyes están hechas por los mercados y para ellos. Porque el poder político es un mero servidor del poder económico. No hay más que ver la puerta giratoria: cómo los políticos se convierten en grandes gestores económicos; y cómo los grandes gestores económicos cuando, por alguna razón, dejan de serlo — como en el caso de Mario Monti, en Italia — pasan a regir la política. Esto, en la UE, está documentado. La dinámica de las elites dirigentes es esa vinculación… Pero, cuidado, siempre con el capital mandando.»
sexta-feira, 8 de março de 2013
Today Started in 1857
Entre os comportamentos de género, os papeis sociais e as construções do desenho, tudo é invenção, nada é natural, as representações gráficas e identitárias acontecem na mente de quem as aceita como reais e definitivas.
quinta-feira, 7 de março de 2013
O maravilhoso acontece
As coisas nascem, começam, aparecem.
Depois morrem, terminam, desaparecem.
Entre o princípio e o fim há um Universo eterno onde tudo acontece.
Cada um segue a sua trilha, sinuosa e imprevisível, em que todos os dias existir é uma curiosidade.
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