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domingo, 30 de novembro de 2014

Santarém City Center


À entrada da parte antiga da cidade, numa noite fria de outono.

Most recent street art action, entering the old city center in a cold night.

sábado, 29 de novembro de 2014

Act Fast, Choose Right



Stars, birds or euros... Out there in the streets you have to choose the right stencil as quickly as your sensitivity allows you. Be fast, avoid the police!

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

The Best Stickers


"I made all kinds of stickers and I got all fussy about it, thinking that maybe I should aim for the ultimate, all full color vinyl or something. What a jerk! Production values have nothing to do with stickers! The best stickers I ever made were inkjet printed onto cheap adhesive paper in tiny type"

Stanley Donwood

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Preparing New Stuff


Às vezes sentimos como que a retroceder vinte anos, de volta para as aulas de vitral e mosaico :p

Sometimes we feel like going back decades, straight to Faculty of Fine Arts, into the classes of mosaic painting and vitrail :p

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Que fazer neste país?



É sempre com especial alegria que deparamos com a publicação de uma imagem nossa no mensário Le Monde Diplomatique. A que agora partilhamos foi impressa no ano passado mas nunca aqui mencionada.

O Le Monde Diplomatique é um jornal de referência, com décadas de existência e uma cascata abundante de textos sempre bem fundamentados. São análises profundas e claras acerca do lugar do ser humano no mundo contemporâneo. Reflexões que fogem aos estereótipos, à propaganda insidiosa e omnipresente do pensamento único. Escrevem economistas, sociólogos, filósofos, artistas, juristas, jornalistas,... cidadãos atentos e informados nos mais variados campos do pensamento livre. Homens e mulheres que apresentam propostas para a construção possível e alternativa de uma sociedade global mais justa e solidária.

O texto que a imagem acompanha é do economista João Rodrigues, por coincidência diversas vezes citado neste blog e que, como sempre, partilha ideias que nos fazem a todos refletir. Levanta questões que, um ano depois, permanecem atualíssimas.

Uma satisfação acrescida resulta do fato desta imagem nem sequer ter sido fotografada por nós. É da autoria da Amiga Annis Ribeiro, uma cidadã do mundo sempre consciente, crítica e atuante na transformação do planeta num lugar melhor para os seres que nele vivem.

É uma honra podermos participar nesta Luta que é comum a nós todos!

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Be a Billionaire


"I wanna be a billionaire, so freaking bad
To Buy all of the things I never had.
I wanna be on the cover of Forbes magazine.
Smiling next to Oprah and the Queen.

Oh everytime I close my eyes.
I see my name in shining lights.
Yeah, a different city every night oh
I, I swear the world better prepare
For when i'm a billionaire."

Travie McCoy (feat. Bruno Mars) 

domingo, 23 de novembro de 2014

Street View in Parede

 http://goo.gl/maps/3LTYn
 http://goo.gl/maps/f65XW
http://goo.gl/maps/hlPwO

Once again here we are in Google Street View! 
This time we found this yellow mural, painted some years ago
Thanks to our friend Gisela Ferreira, we know it's still in the same corner after so many years. Abraços :)

sábado, 22 de novembro de 2014

Challenging Authority


“I think it only makes sense to seek out and identify structures of authority, hierarchy, and domination in every aspect of life, and to challenge them; unless a justification for them can be given, they are illegitimate, and should be dismantled, to increase the scope of human freedom.” 

Noam Chomsky

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

O inteligente vê o óbvio




"Man shall not see the truth when it surrounds him absolutely."
"Man shall not see the truth when it surrounds him absolutely."
"Man shall not see the truth when it surrounds him absolutely."


Plato

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Das ruas e do espírito coletivo

                                               Eusboço em ação

"O monumento moderno deve refletir a vida social da cidade, mais ainda, a própria cidade deve viver nele. Só o ritmo da metrópole, da fábrica e das máquinas, só a organização das massas pode impulsionar uma nova arte; por isto as obras plásticas da revolução devem brotar das ruas e do espírito coletivo."

Mayakóvsky

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Urban Newspaper


"Stickers form the headlines of an urban, underground "newspaper" that you piece together while walking down the street."

Bill McMullen

domingo, 16 de novembro de 2014

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

hmmm???!?...


«a vida das pessoas não está melhor, mas o país está muito melhor»

Luís Montenegro (líder parlamentar do PSD)

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

What You Don't Need


“You will receive everything you need when you stop asking for what you do not need.” 

Nisargadatta Maharaj

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Democracy For The Ruling Class


"the gravity-defying increase in the wealth of the tiny few has made it almost impossible to ignore how economic inequality spills over into political inequality.

The number of billionaires in the U.S. has risen from 13 in 1982 to over 400 today. To understand what this means, you first have to understand just how much a billion dollars is.

The typical family in the U.S. — forget most of the rest of the world — has about $75,000 in net worth. A billion dollars is 13,000 times more than that. If that typical all-American family were to line up its wealth in 75,000 individual dollar bills, lined end to end, it would extend 7.2 miles. Not bad, right? If ex-New York City Mayor Michael Bloomberg showed up and did the same thing, his $25 billion in wealth would stretch all the way to the moon...and back...five times.

Down on Earth, that kind of money can buy incredible political influence. Since a billionaire has at least 13,000 times more money than most of us, he can throw around $13,000 the way we would spend a dollar. A hundred bucks for us is $1.3 million for him, which can easily buy the support of both candidates in most congressional races. Or he could just spend the equivalent for us of $10 on $130,000-a-year salaries to buy talented people to promote his agenda via think tanks, lobbying firms and bogus grassroots organizations.

A billion dollars, in other words, bestows god-like powers to transform the political landscape, and the rise in the number of billionaires has created a new race of supermen--from Koch to Gates--who make a mockery out of quaint democratic notions like "one person, one vote."

Danny Katch

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

sábado, 8 de novembro de 2014

Street Art Lisbon (The Book)








No livro Street Art, que já referimos, não obstante a maioria das fotografias seja de pinturas encomendadas e com apoio institucional, há também um enorme lote de registos daquilo que Javier Abarca chama "arte pública independente", em spots legalmente considerados "impróprios". Estas intervenções produzidas na clandestinidade afirmam-se como um património urbano valiosíssimo na medida em que constituem a essência originária de todo este movimento.

Havendo pintores que nunca se lembraram de pisar a rua até serem catapultados pelo músculo institucional para as capas das revistas (e sem discutirmos aqui a sua maior ou menor qualidade), é bastante positivo que este livro faça referência aos autênticos, como por exemplo Costah, originário do Porto, e Tinta Crua, nosso irmão alfacinha. 

Com efeito, tanto Tinta Crua quanto Costah sempre desenvolveram, e ainda desenvolvem, projetos de intervenção urbana sem esperarem por andaimes ou autorizações. Movidos por um genuíno amor à arte e à comunidade, agindo sob a ameaça da lei penal, correm riscos pessoais. Bem intencionados no intuito de colorir as cidades, são conhecidos por promoverem interações de proximidade com os seus habitantes, conciliando Arte e Cidadania.

Então vamos à ficha técnica: os editores Duarte Cardoso e Nuno Seabra Lopes, pela mão da Zestbooks, lideraram a publicação desta obra; as fotografias são na sua quase totalidade da autoria de José Vicente, um profissional atento e muitíssimo competente. Como não poderia deixar de ser, quem fala em pintura mural na cidade Lisboa inegavelmente reconhece o trabalho louvável do Departamento Património Cultural da C.M.L. e da Galeria de Arte Urbana. Neste projeto, são incontornáveis os nomes de Sílvia Câmara e Inês Machado, duas meninas cuja força transformadora e absolutamente pioneira no país, tem promovido a elevação de Lisboa ao estatuto de referência internacional da arte urbana. Bem hajam!

So this year in July, Zestbooks published the book Street Art Lisbon. Duarte Cardoso and Nuno Seabra Lopes are the editors. Photographer José Vicente took almost two hundred coloured beautiful pics! So nice! Among other true street artists, there we see artworks by Costah and Tinta Crua. Just as we see above in this post. Dalaiama is also represented, as we show today and as we have already mentioned

The pages of the book show legal and illegal paintings, being a significant testimony of some of the ephemeral and very expressive urban art that appeared in Lisbon between 2012 amd 2013. Thanks to the brilliant work of Sílvia Câmara and Inês Machado, two clever pioneers from Lisbon's City Council, the portuguese capital became a world reference in urban art. This book rocks!

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Conservadorismo egoísta


"Hoje, a narrativa dominante é a do fundamentalismo do mercado, largamente conhecido na Europa como neoliberalismo. A estória que conta é a de que o mercado pode resolver quase todos os problemas sociais, económicos e políticos. Quanto menos o Estado nos regulamentar e taxar, melhor ficaremos. Os serviços públicos deviam ser privatizados, a despesa pública devia ser cortada e os negócios deviam ser libertados do controlo social. Nos países como o Reino Unido e os EUA, desde há 35 anos que esta estória formatou as normas e os valores: desde que Thatcher e Reagan chegaram ao poder. Está a colonizar rapidamente o resto do mundo. (...)

No centro desta estória está a noção de mérito. A competição desenfreada recompensa as pessoas que têm talento, que trabalham com afinco e que inovam. Derruba as hierarquias e cria um mundo de oportunidades e mobilidade. A realidade é um bocado diferente. Mesmo no início do processo, quando os mercados ainda não estão regulados, não se começa com oportunidades iguais. Muita gente está bem para trás quando se dá o tiro de partida. Foi assim que os oligarcas russos conseguiram alcançar essa riqueza no momento em que a URSS se decompôs. No seu conjunto, não eram as pessoas mais talentosas, esforçadas ou inovadoras, apenas as que tinham menos escrúpulos, os maiores bandidos com os melhores contactos, frequentemente no KGB.

Mesmo quando o talento e esforço justificam o que se adquiriu, isso não se mantém por muito tempo. Uma vez enriquecida a primeira geração de empresários com iniciativa, a meritocracia inicial é substituída por uma nova elite que protege os seus filhos da concorrência através da herança e da melhor educação que o dinheiro pode pagar. Onde o fundamentalismo do mercado foi aplicado mais ferozmente – em países como o Reino Unido e os EUA – a mobilidade social reduziu-se imenso.

Se o neoliberalismo não fosse mais que um conservadorismo egoísta, cujos gurus e centros de difusão desse pensamento foram financiados desde o início por algumas das pessoas mais ricas do planeta (os magnatas americanos Coors, Olin, Scaife, Pew e outros), os seus apóstolos teriam reivindicado, como pré-condição para uma sociedade baseada no mérito, que ninguém deveria iniciar a sua vida com a vantagem desleal da riqueza herdada e de uma educação determinada por recursos económicos. Mas eles nunca acreditaram na sua própria doutrina. Em consequência, a iniciativa empresarial rapidamente deu lugar às rendas. (...)"

Jorge Bateira

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Weapons of Mass Destruction on Conservation Zones

 
"Doh! How naïve can you get? Conservation in a conservation zone? You must be out of your mind. Conservation zones, obviously, are places that fishing boats can continue to smash to pieces through beam trawling, scallop dredging and other weapons of mass destruction.

In fact even Special Areas of Conservation, which supposedly enjoy the strictest form of protection in the European Union, can still be treated as if the life they contain is worthless. Across most of these areas, trawling and dredging continue unhindered. But even where they have supposedly been stopped, the ban can be overturned with a nod and a wink."

George Monbiot

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Street Art Lisbon, pág. 121

























Chegou ao nosso email a informação de que uma imagem Dalaiama ocupa uma página inteira de um livro sobre Street Art em Lisboa. Ainda sabemos pouco, quando houver mais detalhes, partilhá-los-emos com certeza.

We received an email with a picture of a Dalaiama's Artwork occupying a whole page in a book about Street Art in Lisbon. As soon as we know more details about it, we'll share them here.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Quotidiano estético, próximo e físico


"O que se pretende no graffiti, pichação, street-art e demais expressões, é uma espécie de ocupação da paisagem urbana, a conquista de um espaço de comunicação exposto para um público imenso e indeterminado.

O graffiti e a street art (também denominada por alguns como pós-graffiti) assumem, em muitos casos, uma evidente preocupação estética. O aperfeiçoamento estilístico e técnico, o desenvolvimentos de linguagens pictóricas singulares, são objectivos partilhados por muitos. Esta prática minoritária sugere uma dissociação entre a arte erudita (ou a cultura elevada) e aquilo que podemos denominar genericamente como arte de rua, mais alicerçada no dia-a-dia, no espaço público, na cultura de massas e nas novas tecnologias. E não é por acaso que este se assume como um domínio essencialmente juvenil. No contexto das culturas juvenis a fruição estética é mais próxima e física, pode-se tocar e sentir, colidindo com uma ideia de arte distanciada e contemplativa. Os bens estéticos expõem-se e criam-se nas paredes das cidades, no monitor do computador, nas câmaras digitais e no telemóvel, nos corpos tatuados, nos cadernos de desenhos, no quarto ou numa garagem recheada de instrumentos musicais. A estetização irrompe do quotidiano, com uma forte presença da visualidade que tudo abarca, da expressão corporal e do estilo, às tatuagens e piercings ou ao graffiti e street art."

Ricardo Campos