O Solstício de verão ocorreu ontem, dia 21, às 11h07. Presenciamos então o dia mais longo do ano com 14 horas, 53 minutos e 7 segundos de luz solar. Hoje o dia já contemplou dois segundos a menos. E amanhã, dois dias após o Solstício, desde o nascer do sol até ao seu ocaso decorrerão 14 horas, 52 minutos e 59 segundos.
A natureza faz refletir. Ensina-nos sobre os fluxos da existência e a humildade inerente a qualquer apogeu. Eis que até o inexpugnável sol, cuja presença e influência no sistema solar são absolutamente imperiais, após alcançar o seu ponto mais alto no nosso céu (aquando da sua passagem meridiana atingiu a altura máxima de 75°), entrou imediatamente em declínio.
Porém, mesmo que os dias se apresentem progressivamente mais curtos, ainda nos resta muita vida pulsante verão adentro. E no outono que o sucede. E no inverno, e na primavera, e no próximo verão... O Universo e o sentido de todas as coisas é precisamente constituído a partir do clímax do pó eterno.
Sem comentários:
Enviar um comentário