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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A tribute to Dr.Hofmann


É com alegria e muita honra que, numa parede no Bairro Alto, Dalaiama figura ao lado de Dr.Hofmann, um Artista madrileno que muito tem contribuído para a afirmação qualitativa da Street Art europeia.


Dr.Hofmann is a well known spanish Street Artist. It's an honour for Dalaiama to have a stencil side by side him in Bairro Alto :D

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Acabou no domingo




Acabou no domingo a Arte Lisboa 2011, na FIL (Feira Internacional de Lisboa). Quem lá foi, deparou com a nossa presença no stand da honrosa Galeria António Prates. E, claro, terá também reparado nas dezenas de pequenas intervenções no exterior ao redor do pavilhão (autocolantes, cartazes, estênceis,...) porque a nossa tinta até pode adentrar o espaço da galeria, mas é na urbe que acontece a materialização do pensamento criativo contemporâneo, é no espaço público que reside a nossa natureza democrática e livre.


Arte Lisboa, the Contemporary Art Fair at FIL (International Lisbon Fair), ended on Sunday.
Dalaiama had the honour to show his Artwork at the stand of the very known António Prates Contemporary Art Gallery.
Looking carefully, visitors had also noticed more than thirty small interventions outside the fair's pavilion (stickers, posters, stencils). We may reach the level of high visual culture, but we still understand urban open spaces as material extensions of creative thoughts. We don't need any ceiling, we expect to have above us only the sky. Only the streets of the city can bring real, sensorial, democratic and free experiences.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Utopian Thought



«We all love nature, but also abandoned areas in the city. Sometimes it's so inviting to put a little utopian thought into the way we see our surroundings, to confuse and to show differences.»


Viagrafik (german street art crew)

sábado, 26 de novembro de 2011

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Cuidado: a Bófia!!!



Quando a polícia apareceu, largámos tudo. Naturalmente o trabalho ficou incompleto, mas tivemos sorte em não irmos parar à esquadra :p


When policemen arrived, we had to leave it all behind. Unfortunately our effort to bring colour to some dirty walls of Lisbon stayed unfinished. Well, at least we didn't go to Police Station :p



quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Greve Geral

«Nessa altura (1890), em Portugal como pelo mundo, o contrato de trabalho quase não existia. Nem férias, nem protecção na doença, nem segurança social, nem educação pública. Os trabalhadores começavam a juntar-se em associações de socorros mútuos. Os sindicatos eram coligações operárias ilegais. A greve era proibida.
Mesmo proibidos, os trabalhadores paravam. Havia o medo e a incerteza do resultado. Mas arriscavam. Foi assim em 1842, na Inglaterra e em Gales. Foi assim em Portugal, em 1849. Em Chicago, em 1886. E não mais parou. Foram greves que trouxeram saúde e educação, impostos para os mais ricos e até o sufrágio universal. Os trabalhadores não faziam greve porque tinham contrato e direitos. Tiveram contrato e direitos porque fizeram greve.
Estamos em 2011 e Portugal mudou muito. E esqueceu muito.
Há 900 mil trabalhadores que não têm contrato de trabalho: passam recibos verdes e na lei não se prevê que façam greve. Mais de 600 mil não encontram trabalho. Dois milhões são precários. Muitos, se querem juntar-se, têm de fazê-lo clandestinamente.
Se em 1891 o governo monárquico fixava as 8 horas para alguns sectores, 120 anos depois o governo já decidiu que quer acabar com isso e pretende aumentar meia hora por dia o horário de trabalho. Os patrões agradecem e calculam o lucro que lhes vai dar o dia mensal de trabalho gratuito.
Na Grécia como em Portugal, se hoje o capitalismo tolera o sufrágio, ele dispensa a democracia. Se não propõe a escravatura, exerce-a de novas formas. Se não proíbe a greve, expulsa os trabalhadores do contrato. E a ditadura da dívida dita a impossibilidade das escolhas.
Vai acontecer no dia 24 de Novembro. Há quem diga que não vale a pena, porque se perde o dia de salário ou se arrisca o contrato. Ou porque se não o temos, ela não é para nós. Mas nunca fizemos greve por termos contrato e direitos. Teremos contrato e direitos se fizermos greve.»
José Soeiro

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Arte Lisboa - 2011




Galeria António Prates, Arte Lisboa, Feira de Arte Contemporânea na FIL (Feira Internacional de Lisboa), Parque das Nações. De 24 a 27 de Novembro, das 16h às 23h.


António Prates Gallery, Arte Lisboa, Contemporary Art Fair at FIL (International Lisbon Fair), Parque das Nações. From November 24th to the 27th, 04-11 p.m.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Contradiction


«You have to systematically create confusion, it sets creativity free. Everything that is contradictory creates life.»


Salvador Dalí


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A acabar o fim-de-semana









No que diz respeito à exuberância das cores e à presença do bombing, deve mesmo dizer-se que este foi um fim-de-semana festivo e profícuo :)


This was a weekend full of new big colours and small stencils on the walls :)



domingo, 20 de novembro de 2011

Ontem em Carcavelos




Num Sábado com paredes e chão molhados, as latas agitaram-se com a mesma convicção de que, uma vez mais e apesar da chuva, as cores se comporiam nos muros de Carcavelos. Foram horas produtivas.


Even if Saturday night was moisty, painting was still possible. We just needed patience: when the rain gave some short breaks, we could shake the cans and throw colours to the walls. 

sábado, 19 de novembro de 2011

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Como passámos as últimas horas




A andar de um lado para o outro enquanto colávamos cartazes no centro de Cascais.


Through the last hours we've been bombing Cascais downtown with some posters.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Como fazer cola em casa

Há várias receitas, todas simples. Cada um deve praticar, eventualmente variando as proporções dos ingredientes e até os procedimentos, com vista a atingir a sua própria receita personalizada.

Nós fazemos assim:

Ingredientes: 

1/2 parte de vinagre, 1 parte de farinha de trigo, 13 partes de água.
(A proporção entre farinha e água é decisiva. Uma relação de 1 para 10 também funciona, resultando numa cola espessa. As relações de 1 para 12, 1 para 13, ou mesmo 1 para 14, são, na nossa opinião, as melhores. Já experimentámos 1 para 16 mas achamos que a cola ficou demasiado líquida.)

Procedimento:

1) Dissolvemos a farinha em 1/4 do total da água fria.

2) Levamos os restantes 3/4 da água ao lume.

3) Quando ferver, adicionamos a água fria onde antes dissolvemos a farinha. Misturamos bem.

4) Quando voltar a ferver, mexemos por cerca de 10 minutos em lume brando, até engrossar, ficando a parecer-se ligeiramente com uma pasta mole (quando arrefecer é que realmente engrossará, só então adquirindo a sua textura final).

5) Acrescentamos o vinagre. Há quem desligue o fogo imediatamente, mas nós mexemos por mais 2 minutos. O vinagre ajuda a conservar e a evitar o apodrecimento.

6) Tiramos do lume e deixamos arrefecer.

7) Guardamos no frigorífico. Há quem a conserve em pote fechado por bastante tempo. Não sabemos na prática se isso resulta, porque normalmente ao fim de 3 a 5 dias nós já a teremos usado toda.


Boa sorte! Boas colagens! Abraços ;)



terça-feira, 15 de novembro de 2011

Cartazes Crew L


Cartazes colados por El St e Dalaiama na Baixa lisboeta.


El St + Dalaiama: posters at Lisbon downtown.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Vidrão no Martim Moniz #2



Recebemos estas duas fotografias tiradas há três semanas, referentes a este vidrão do qual nunca exibimos imagens diurnas.


We got two pictures of this glass recycling container and, since that night, we never had the opportunity to show pics taken at daylight.

domingo, 13 de novembro de 2011

Criatividade


«As ideias estão no chão
você tropeça e acha a solução
as ideias estão no chão
você tropeça e acha a solução»


Titãs



sábado, 12 de novembro de 2011

Depreciação do valor do trabalho

«Apesar do próprio governo prever no Relatório do Orçamento do Estado para 2012 um agravamento da taxa de desemprego (12,5% em 2011, e 13,4% em 2012), mesmo assim a verba constante da proposta do Orçamento da Segurança Social para 2012 para pagar subsídios de desemprego não aumenta, até diminui. De acordo com o quadro III.3.23, que consta da pág. 93 do Relatório do OE-2012, o governo estima gastar, em 2011, com o pagamento de subsídios de desemprego 2.067,35 milhões € e, em 2012, apenas 2.046,36 milhões €. Portanto, o desemprego vai aumentar segundo o próprio governo, mas o apoio aos desempregados diminui. E isto é ainda mais grave, se se tiver presente que o numero oficial de desempregados já é superior a 696 mil segundo o INE, mas o numero de desempregados que, em Setembro de 2011, recebiam subsidio de desemprego eram apenas 296.336 segundo a Segurança Social, o que correspondia a uma taxa de cobertura de somente 42,6%, portanto mais de metade do número oficial de desempregados já não recebe subsidio de desemprego. E recorde-se que o desemprego real (1.018,5 mil calculado com base nos dados do INE) é ainda muito superior ao desemprego oficial. Por outro lado, segundo também o INE, no fim de 2009 (e a situação actual ainda é mais grave), mais de 43 em cada 100 portugueses (4.600.000 no país) cairiam no limiar da pobreza se não existissem as "transferências sociais". Ao aumentar o desemprego como é previsível se actual politica continuar, e ao reduzir o numero de desempregados a receber o subsídio de desemprego, ou seja, as transferências sociais, como tem acontecido até aqui (entre Jan-2010 e Set-2011, passou de 370.658 para 296.336, ou seja, diminuiu em 74.322), e como o governo de Passos Coelho tenciona continuar a fazer, mas de uma forma mais drástica para reduzir o défice orçamental, é inevitável que a miséria aumentará. 


É cada vez mais claro que as politicas erradas impostas a nível da UE estão a conduzir esta, e os países que a integram, ao declínio e ao aumento da pobreza. É já altura de inverter a situação.»


Eugénio Rosa (economista)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Países subservientes ao Império


«Qual é a justificação para a presença de centenas de bases militares e instalações de serviços de informações dos Estados Unidos em diferentes partes do mundo, incluindo 268 bases na Alemanha, 124 no Japão, 87 na Coreia do Sul, 83 na Itália, 45 no Reino Unido e 21 em Portugal ? Não quer isto dizer que não passa de uma ocupação militar ? Será que o armamento presente nestas bases não é uma ameaça à segurança de outras nações ?»

Mahmud Ahmadinejad (Presidente do Irão)