quarta-feira, 18 de abril de 2018
Síria: armas químicas ou de intoxicação massiva?
"Não é justo, equilibrado, sensato o Presidente Macron, ao lado dos altos dignitários sauditas, ameaçar a Síria, sabendo-se que, em termos de respeito pelos direitos humanos, o reino saudita configura umas das mais tenebrosas ditaduras que faz rolar a cabeça dos seus opositores.
Quem se esqueceu da exibição de Trump do cheque de centenas de milhares de milhões de dólares de armamento vendido à A. Saudita? Great!, disse ele eufórico.
E a Arábia Saudita está metida até às orelhas no apoio aos “rebeldes” sunitas jiadistas que combatiam em Ghouta e continuam a combater noutras regiões da Síria.
[...]
No Médio Oriente há uma luta tremada entre o Irão e a Arábia Saudita e os seus respetivos apoios internacionais (Rússia e EUA/Ocidente).
A vitória síria/russa pode ser importante no quadro de uma solução global ou ser o início de um conflito alargado a toda a região com o envolvimento cada vez mais alargado da Turquia. É preciso que as armas se calem na Síria, no Iémen, na Palestina e que as negociações por mais difíceis que sejam substituam misseis novos ou velhos, feios ou bonitos.
[...]
A guerra no Afeganistão dura há quarenta anos e por lá já passaram soviéticos, norte-americanos e soldados da NATO… A Síria não deve correr esse risco."
Domingos Lopes
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