«A procura do «homem natural», que parece ser a ambição dos defensores de uma etologia humana, é ela própria um produto social e historicamente condicionado, como qualquer passo científico o é, e portanto ideologicamente determinada, (...) Mas o que se verifica, (...), nesta vaga de especulações acerca das raízes filogenéticas dos nossos comportamentos sociais, é a passagem do plano da confirmação dos nossos arcaísmos motórico-expressionais para o plano das organizações sociais complexas, desde o nível das relações interindividuais até ao das formações institucionais e supra-estruturais, como o direito, a religião, a ética e a política.»
Luis Soczka
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