«A crítica ao desemprego tem que passar inevitavelmente pela crítica ao trabalho. Não basta apenas advogar melhores salários por menos horas, ou mesmo rendimentos universais garantidos, deixando incólume a própria ideia de trabalho assalariado, base de uma sociedade que elegeu a produtividade como fim último. Independentemente das consequências.
Devemos recordar que o movimento operário nasceu junto com a ideia de superação do trabalho e que apenas através desta podemos ambicionar uma vida em que a relação entre existência e sobrevivência se encontre fortemente desequilibrada a favor da primeira.»
José Nuno Matos
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