«O modelo do processo de trabalho, em Marx, é suficientemente ágil e flexível para lhe permitir mostrar todas as formas de exploração, opressão e alienação do trabalho, nas condições mutáveis do capitalismo. Mas Marx, simultaneamente aponta para que na dinâmica interna a cada processo e no entrelançamento dos diferentíssimos processos de trabalho, reside em potência o carácter transformador do trabalho humano e o seu desempenho como livre jogo das forças humanas. A luta pela qualidade dos tempos de não trabalho é decisiva para a alternativa entre a alienação do trabalho e a humanização do tempo de trabalho, assim como para a conquista de condições para a emancipação dos trabalhadores.»
Manuel Gusmão
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