"No Facebook, alguém resumia assim o estado de alguns países após a saída do euro: “moedas sem valor no mercado internacional, inflação galopante, extrema pobreza, sistema bancário de rastos, corralito e corralón, incapacidade de as empresas se financiarem e consequente desemprego, inexistência de meios para importar produtos de necessidades básicas, etc.” De facto, com desemprego em massa pior que o actual, inflação galopante e dificuldade em importar alimentos, medicamentos, etc., temos a combinação perfeita dos males que convém associar à saída do euro.
Quando os argumentos chegam a este nível, isso tem um significado político: a UE dos “amanhãs que cantam” já não convence, pelo que apenas resta a estratégia do medo para controlar o povo.
Repare-se que este quadro negro da saída do euro é inspirado pela realidade que hoje estamos a viver. Nos países mais frágeis da zona euro, já temos desemprego de massa que, no caso da Grécia, é idêntico ao da Grande Depressão dos anos 30 do século passado. Tudo o que a Grécia já sofreu com a política de austeridade, além de cruel e ineficaz, é muito superior ao que teria de suportar se tivesse saído do euro em 2010. O mesmo se poderia dizer de Portugal."
Jorge Bateira
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