Mesmo sabendo que o jorro da tinta não cobre todas as injustiças no mundo, nem mitiga as desigualdades sociais que todos os dias aumenta, mantém-se o impulso aerossol.
De ontem para hoje o capitalismo fez mais vítimas. São milhões de milhões por todo o mundo. São cegos vagueando na exclusão. Animais ferozes na luta pela sobrevivência.
Homo homini lupus. O ser humano, o maior predador de si próprio é também o mais generoso e capaz de construir o belo estético e o ideal igualitário.
Deixemos de estar sozinhos competindo numa inventada «selecção natural», rasguem-se as doutrinas do neodarwinismo neoliberal, demos expansão à racionalidade sentida que habita cada ser humano e aponta no sentido da generosidade e solidariedade. Vivamos em Paz! Não à competição! Sim à cooperação!
Não precisamos de um Estado imperial capitalista usurpador. Precisamos sim, de um Estado regulador socialmente comprometido, solidário, amigo.
O indivíduo social entregue a si próprio devora-se.