«Daqui em diante, tudo deve ser regulado segundo os critérios de "Sua Majestade o mercado", panaceia última. Na primeira fila dos novos valores: o lucro, os benefícios, a rentabilidade, a concorrência, a competitividade.
(...)
As "leis" do mercado (...) somente os mais fortes é que levam a melhor, com toda a legitimidade, e os mais fracos são excluídos. A vida é uma luta, uma selva. Darwinismo económico e darwinismo social (apelos constantes à competição, à selecção, à adaptação) impõem-se como se tudo isso fosse evidente.
(...)
Os indivíduos dividem-se em (...) aptos ou não para integrar o mercado. (...) vocação para serem rejeitados, expulsos, marginalizados, excluídos porque, na nova configuração social (que deixou de fazer da solidariedade um imperativo) os "perdedores" podem ser recusados.»
Ignacio Ramonet
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