«Mas a violência física também existe. O facto de o capital não a utilizar de forma regular não quer dizer, no entanto, que ela não exista. Em Portugal, como na maioria dos países ditos democráticos, o Estado detém o monopólio da violência. Possui as Forças Armadas profissionais - ou mercenerizadas -, detém a polícia, controla o aparelho judicial e determina a produção legislativa. Toda esta estrutura faz, historicamente, parte do núcleo central do Estado burguês. E é ele a ferramenta que condiciona toda a existência da sociedade porque serve de aparelho repressor daqueles que detêm os meios de produção. A grande diferença, nos dias de hoje, é a de que a luta da classe trabalhadora e a ascensão dos projectos socialistas no século XX obrigaram os Estados capitalistas a recuar e a assumir uma vertente social. Tanto é assim que após o fim do bloco socialista no Leste da Europa os Estados capitalistas se lançaram, novamente, na ofensiva e na eliminação de direitos conquistados por gerações inteiras de trabalhadores.»
2 comentários:
humm msg poítica pertinente mas qto ao local, cheira-me a s.pedro...acertei?...ou s.joão?...por aí? :)
O sitio pareçe ser realmente perfeito perto da escada de acesso .
O maior escravo é aquele que dentro da sua liberdade pensa que é livre e recusa ver a escravidão.
Vivemos no seculo da escravidão sem paredes onde os bancos centrais e os creditos são as correntes, quantos estão atulados de creditos, trabalham insastifeitos e rivalizam se entre colegas de trabalho para subir de posto receber mais, para dps se endividarem ainda mais com bens materiais que nem precisam.
Somos escravos só não vemos ou nao queremos ver.
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