«Quero tatuagens novas e corações vermelhos desenhados na agenda. Quero tempo a esperar que o tempo passe. Quero tempo que se arraste devagar. E tempo que voe.»
Nunca existiu silêncio nas momentos que te li. Sim, que te li, que tu escreves sem reparar. Porque eu já toquei um desenho teu, e juro que senti as palavras com que desenhas. Juro, mas juro mesmo, que debaixo da ponta dos meus dedos, o riso debaixo das cores na parede rebentava pelos limites das letras e traços. E juro (mas juro mesmo!) que o azul se decompôs em esperança, que o laranja escrevia luz e que o verde desenhava paz em letras grandes. E os rios não podem ser mudados de sítio porque correm dentro de nós. E onde se constroem prédios e aquedutos, eu vejo telas e cadernos prontos a serem preenchidos por sentimentos e palavras coloridas que nunca serão removidas por qualquer tinta branca porque são escritas com a alma e a alma não se apaga. O meu desprendimento não podia ser outra coisa porque ainda que se plantem árvores onde brincavam crianças, também há pessoas cujos braços são ramos que nos tocam com coisas doces. E transitório é apenas o amargo...
claro que teria de escolher esta tua pomba voando corações pelas ruas para comentar (ainda não a descobri, senão já estava a voar também no meu blog!). grata pela tua intervenção espelhando energia e coragem, Dalai. é um prazer ir descobrindo a tua arte pelos recantos da cidade. grata tb pelas palavras com que me visitaste. amor e luz
2 comentários:
Nunca existiu silêncio nas momentos que te li.
Sim, que te li, que tu escreves sem reparar. Porque eu já toquei um desenho teu, e juro que senti as palavras com que desenhas.
Juro, mas juro mesmo, que debaixo da ponta dos meus dedos, o riso debaixo das cores na parede rebentava pelos limites das letras e traços.
E juro (mas juro mesmo!) que o azul se decompôs em esperança, que o laranja escrevia luz e que o verde desenhava paz em letras grandes.
E os rios não podem ser mudados de sítio porque correm dentro de nós. E onde se constroem prédios e aquedutos, eu vejo telas e cadernos prontos a serem preenchidos por sentimentos e palavras coloridas que nunca serão removidas por qualquer tinta branca porque são escritas com a alma e a alma não se apaga.
O meu desprendimento não podia ser outra coisa porque ainda que se plantem árvores onde brincavam crianças, também há pessoas cujos braços são ramos que nos tocam com coisas doces. E transitório é apenas o amargo...
claro que teria de escolher esta tua pomba voando corações pelas ruas para comentar (ainda não a descobri, senão já estava a voar também no meu blog!). grata pela tua intervenção espelhando energia e coragem, Dalai. é um prazer ir descobrindo a tua arte pelos recantos da cidade. grata tb pelas palavras com que me visitaste. amor e luz
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