quarta-feira, 28 de maio de 2014
PS, PSD e CDS: tão ladrão é o que rouba a vinha como aquele que fica à espreita
"[...] o líder do PS, António Seguro, anunciou que 80 eram as medidas do seu programa de governo caso viesse a ganhar futuras eleições legislativas, quer estas se realizassem em 2015, quer elas tivessem lugar agora.
Esclarecedor do que sempre denunciámos em relação ao PS e ao facto deste partido ter assinado o Memorando de Entendimento com a tróica germano-imperialista, conjuntamente com PSD e CDS e, por isso, não ser uma alternativa àqueles partidos traidores, [...] o facto de nenhuma delas contemplar a revogação ou anulação dos efeitos do essencial das medidas terroristas e fascistas que o governo dos serventuários Coelho e Portas foram impondo aos trabalhadores e ao povo português.
Se não, vejamos! Um silêncio ensurdecedor sobre que medidas tomariam para retornar os salários e o trabalho roubados, sobre a revogação do código de trabalho, sobre a anulação dos ruinosos negócios que levaram à venda de activos e empresas estratégicas, que vão dos CTT à EDP, passando, entre muitos outros, pela actividade seguradora da Caixa Geral de Depósitos.
Como é ensurdecedor o silêncio em torno da TSU ou do IVA em contraste gritante com o acordo que o PS estabeleceu com PSD e CDS sobre a redução do IRC, um imposto que incide sobre os rendimentos do capital.
[...]
Cada vez melhor se entende que a única coisa que o PS tem para oferecer ao povo e a quem trabalha, é a colonização a que Portugal está sujeito, já que defende a manutenção do Tratado Orçamental que sequestra a possibilidade de Portugal decidir sobre os seus destinos e os interesses do povo português. [...] o que ele está a defender, de facto, é que Portugal continue amarrado a uma moeda forte que prejudica a sua frágil e aberta economia e agrava a dívida soberana!"
Luís Júdice
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