«Volta à ordem do dia a velha reivindicação dos "três oitos" – oito horas de trabalho, oito horas para dormir, oito horas para fazer o que se quiser! – aquela que no imediato corresponde às aspirações mais urgentes dos homens e mulheres manietados por este estado de crise geral e subversão de pilares da civilização.
É a consecução dessa exigência uma essencial condição objectiva para a liberdade individual e colectiva que fundamentam uma sociedade democrática e justa.
Obstáculo de peso à ferocidade predatória que hoje domina a economia mundial, a reivindicação das 8 horas de trabalho define, como ciclo natural e vital do ser humano e da sua felicidade, o dia e a noite. Numa mesma rotação da Terra sobre si mesma, na alternância de luz e sombra, com a influência que elas têm na nossa biologia e psicologia, devem, homens e mulheres, percorrer o ciclo do trabalho, do prazer, do amor e do repouso.»
Pedro Penilo
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